Descubra as diferenças.
São ambos da Madeira.
Comportamentos idênticos.
Talvez sejam amigos...

Um é do PS e o outro é do PSD. Isso é ser diferente?
Não, não é. É a mesmissima coisa!

A unica diferença é que o deputado Ricardo Rodrigues vem mais vezes ao continente.

Algo poderá mudar…

O que vi e ouvi ontem, na reunião/debate das esquerdas em Lisboa, leva-me a pensar sobre a análise que fiz anteriormente.
Não sou um “Alegrista”, nunca fui e creio que não virei a ser.
Sou livre de pensar que o Manuel Alegre estará mais uma vez com esta cara de bom moço a prestar um grande serviço ao PS. Se recordarem aquilo que escrevi – “não haverá necessidade de apelo ao voto útil” – terão forçosamente que pensar novamente. O Marcelo Rebelo Sousa já faz contas. E, acha que o PS, a haver uma nova força de esquerda a concorrer em 2009, poderá cair para os 31% das intenções de voto. Perante isto, o PPD, poderá aspirar a ser Governo.
Neste caso, o PS irá apelar ao voto útil. Por isso, PCP e BE que se cuidem.
Como li hoje num jornal “nem pau nem bola”
Estes velhos senhores continuam a condicionar a vida política, quer queiramos, quer não.

Uma Visão Política

Aproxima-se um ano de grandes decisões populares. É verdade, grandes decisões! Altura em que qualquer um de nós pode vestir a capa de Juiz e decidir, claro.
Por seu lado, os “réus”, começam, ou já começaram a delinear os depoimentos e defesas, visando a absolvição eleitoral.
- O CDS, um partido aos trambolhões e trapalhadas ao longo dos últimos três anos, bem tenta respirar, mas o ar está altamente contaminado depois deste entra e sai do filho pródigo.
- O PSD, quase alinha pelo mesmo diapasão. É um entra e sai frenético da cadeira que não chega a aquecer. Talvez, quem sabe, não estejam interessados em ser poder nos próximos quatro anos!
- O PS, partido que sustenta o Governo, vive demasiado fechado no seu aido, julgando-se o centro do mundo. Nem tão pouco se digna ouvir a opinião de mais ninguém. Isto sai caro meus amigos, muito caro.
Não é partido para perder o poder, perante a fraqueza do PSD, mas é partido “partido” a ponto de perder a maioria absoluta que detém.
Por seu lado, os partidos à esquerda do PS, são aqueles que melhores dias auguram.
- O PCP, um partido que dizem encourado, com uma direcção legitimada em congresso ainda este fim-de-semana, tenta romper barreiras, arrimado e com razão às lutas dos mais diversos sectores tal como nos habituou, tenta também obter o apoio de toda essa gente descontente e maltratada pelo Governo Sócrates.
- O BE, por sua vez, continua num empiscar de olhos à ala descontente do PS e alguns independentes defraudados com a actuação do Governo PS. É legitima esta atitude e talvez seja por aí que poderão recolher uma grande fatia de novo eleitorado.

Estes dois partidos serão por certo aqueles que mais subirão a votação nas próximas legislativas.
Se tivermos em conta que o PSD não constitui qualquer ameaça ao poder socialista, assistiremos a uma ausência de voto útil. Neste caso, os eleitores que outrora votariam PS e agora defraudados com as suas políticas, não se coibirão em votar PCP ou BE.
Acredito numa subida mais acentuada do BE, muito embora e sendo suspeito ache o PCP um partido mais estável e seguro de si próprio. Um partido com identidade.

Contudo, ainda sou dos que acham que é sempre bom ser Juiz por um dia. Por isso, mais vale votar, ainda que seja em branco.

Porreiro Zé!

Já não espero outra coisa senão este tipo de reacção do nosso Primeiro-ministro. “Se não és por mim, és contra mim”.
O nosso amigo Zé, na sua falta de coerência vem criticar uma Instituição que outrora se baseava para dizer que tudo ia bem. “Basta olhar para as previsões do FMI” – dizia ele.
Ora, hoje mesmo, não é bem assim. O FMI fez uma revisão em baixa quanto ao crescimento do PIB português em 2008, (1,3%), ao passo que o nosso Primeiro havia feito uma previsão para os 2,2%.
Por sua vez, o menino bem comportado do Banco de Portugal não querendo transparecer que pegava no mesmo andor apontou esse mesmo crescimento para os 2%, para há bem pouco tempo vir dizer que afinal estaria enganado e que devido à crise financeira o crescimento à luz do Banco de Portugal seria estimado apenas em 1,7%.
Atenção senhor Dr. Vítor Constâncio, o nosso Zé não gosta dessas partidas. Olhe que ele pode achar que V. Exa. não é uma pessoa credível para ocupar tal cargo. Isto a julgar pelas declarações que fez em El Salvador em relação à actuação do FMI.

Acho que tem razão. Pena é que só agora pense assim.

Valha-nos nossa senhora…
Onde é que isto vai parar?

Pequenos empresários da camionagem

Chamem-lhe greve, chamem-lhe lockout, chamem-lhe aquilo que quizerem.
Pode não ser legal, mas que é legítimo é!

Protejam a linha do Tua

É verdade. É verdade que ao ouvir a noticia de mais um descarrilamento de um LRV 2000 na linha do Tua fiquei com a pulga atrás da orelha.

Já antes tinha ficado. Admito sinceramente um prmeiro acidente, o mais grave por sinal. Um segundo é demais, já o terceiro é exagero.

Sou dos que conhece a linha. Sou dos que conhece as composições que por lá circulam. Por sinal, de fabrico nacional.

Se não conhecesse as pretenções capitalistas dos nossos governantes e não só, diria hoje mesmo que se tratava de mais um acidente. Mas não. Por isso sou levado a achar que se trata sim de mais um acto terrorista, não de um Bin Laden qualquer, mas sim de alguns senhores Eng.s. ou Dr.s que se passeiam a bel prazer pela nossa praça.

Investiguem. Façam-no bem, porque cheira-me mal.

Ai Portugal, Portugal...

Foi com satisfação que vi a nossa Selecção de futebol ganhar à fraquinha Turquia. Dou os parabens aos nossos jogadores, pois souberam esperar e acima de tudo sofrer.
Foi de facto uma vitória sofrida, mas valente.

Creio ter sido a primeira vez que não vi o mister Scolari enventar logo à entrada. Terá ele pensado que uma derrota na primeira partida não lhe daria margem de manobra para as restantes? Talvez. Só ele o dirá.

Mas, nem por isso o futebol deverá estar acima de tudo nesta altura. Se repararem, no estádio de Genebra estiveram cerca de 18.000 portugueses.
Já em Lisboa, esta semana, estiveram nada mais nada menos que 200.000.

O que será mais importante neste momento?